terça-feira, 26 de maio de 2015

Funcionário da Prefeitura de Pacajus (CE) é assassinado com 8 tiros na cabeça

Funcionário da Prefeitura de Pacajus é assassinado com 8 tiros na cabeça

Um homem foi assassinado com 8 tiros na cabeça por volta das 15h50 da tarde da última segunda-feira (25), em um posto de combustível do município de Pacajus, a 53 km de Fortaleza, localizado na Av. Cônego Eduare Araripe, no bairro Banguê.

A vítima, identificada como Cosmo Vieira de Sousa, de 42 anos, era responsável pelo abastecimento de carros e ônibus universitários da Secretaria de Transportes da Prefeitura de Pacajus.

A Polícia teve acesso às imagens da câmera de segurança do estabelecimento que mostram como foi a ação do assassino.

De acordo com as imagens, veiculadas pela TV Diário nesta terça-feira (26), o suspeito chega em uma motocicleta apontando uma arma na direção da vítima. Cosmo, que aparece no vídeo usando uma camisa vermelha, acabou sendo atingido enquanto tentava fugir e caiu no chão.

Em seguida, o homem armado desce da moto e atira 8 vezes na cabeça de Cosmo. Um frentista do estabelecimento conseguiu escapar da mira do bandido.

O escrivão da Delegacia de Polícia Civil de Pacajus, Carlos Frederico, informou que ainda não foi identificado o suspeito do crime, mas que as equipes estão em diligência. Além disso, pelo fato da vítima não responder por nenhum delito, uma das linhas de investigação não descarta a hipótese de crime passional.

DN Online

Acidente grave na BR 116, em Chorozinho (CE)



Um pessoa que ainda não teve o seu nome revelado morreu num gravíssimo acidente de trânsito na BR 116, altura do km 62, município de Chorozinho (CE). 

As primeiras informações apontam para um colisão entre veículos. A Polícia Rodoviária Federal está no local apurando o sinistro.

Comerciante é sequestrada e morta em Ouricuri (PE)

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A população de Ouricuri (PE) amanheceu nesta terça-feira (26) perplexa e impressionada com a notícia da morte da comerciante Vânia Araújo, dona de uma loja de roupas na rua do banco Santander, centro de Ouricuri. Ela foi encontrada morta, com um tiro na cabeça em uma estrada de chão nas proximidades do Tamboril.
Vânia estava amarrada e amordaçada no banco traseiro do seu veículo, um Fiat Pálio de cor cinza. A polícia foi avisada por populares que passaram pela localidade.
Existe também a informação que ela tinha sido sequestrada na noite desta segunda-feira (25), e estava desaparecida desde então. O caso já está sendo investigado pela polícia.

Em agosto de 2014 o ex-marido de Vânia matou a tiros o namorado da comerciante enquanto eles abriam o estabelecimento, que fica no centro de Ouricuri. 

Conheça El Viejo Expreso Patagónico, que completa 70 anos nesta segunda


Conheça El Viejo Expreso Patagónico, que completa 70 anos nesta segunda Secretaria de Turismo da Argentina/Divulgação

Trem conhecido como La Trochita conquistou fama internacional com a publicação de romance

                                                             Foto: Secretaria de Turismo da Argentina / Divulgação
A mítica La Trochita, também conhecida como El Viejo Expreso Patagónico, completa nesta segunda-feira 70 anos de sua primeira viagem a Esquel. A partir de 1978, La Trochita conquistou fama internacional com a publicação do romance Old Patagonian Express, de Paul Theroux, e, em 1998, ganhou maior importância por ser declarada Monumento Histórico Nacional. Esse trem turístico a vapor, em estado original e em funcionamento, é considerado o mais austral do mundo. Seu nome se deve à sua "trocha" (bitola, largura de via férrea) ser estreita, com apenas 75 centímetros.
No passeio entre Esquel e a estação Nahuel Pan, é possível admirar as diferentes paisagens patagônicas, de acordo com a época do ano. Para saber mais, acessewww.latrochita.patagoniaexpress.com

Exclusivo: Lugar misterioso em Quixadá abrigou membros de estranha civilização indígena

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Machu Picchu, no Peru, é considerada um dos mais importantes centros urbanos da antiga civilização inca. Por muito tempo foi tratada como a “cidade perdida dos incas”, tendo sua localização revelada ao mundo apenas em 1911, com a expedição do arqueólogo americano Hiram Bingham. Hoje movimenta o turismo na região e é tratada como Patrimônio da Humanidade.
Guardadas as devidas proporções, o município de Quixadá, localizado no Sertão Central do Ceará, também conta com riquíssimo material para exploração histórica e arqueológica. Numa das muitas elevações rochosas da chamada Terra dos Monólitos, por exemplo, há um sítio arqueológico com sutis semelhanças com a velha cidade peruana. Dezenas de pequenas cavernas dominam o cenário. Há mais de cem anos o local é conhecido por populares que moram nas proximidades, mas eles mantém sua localização com muita discrição.
VISITA DE ARQUEÓLOGOS ESTRANGEIROS
7arqueologoNa década de 1970, arqueólogos vieram dos Estados Unidos para estudar o lugar. Eles já chegaram com mapas e fotografias feitas por satélite e conheciam detalhes do território quixadaense, deixando alguns sertanejos impressionados.
De acordo com os moradores mais idosos da região, os pesquisadores encontraram no local  estranhos artefatos, bem como uma imensa quantidade de cerâmica trabalhada, obviamente, por povos antigos. Havia também recipientes para alimentação, martelos de pedra, cachimbos, e outros objetos que, apesar da evidente antiguidade, apontavam para uma sociedade bastante organizada e tecnologicamente desenvolvida, tal como era o caso dos “filhos do sol” do Império Inca, no Peru.
Muito deste material – inclusive dois objetos estranhos, semelhantes a capacetes petrificados, e outras pedras parecidas com peças de encaixe rotatório -, foi catalogado e levado para os Estados Unidos. Curiosamente, os locais previamente apontados pelos11310917_769148773199053_1246349730_nequipamentos trazidos pelos americanos estavam marcados com pedras trabalhadas no formato de rústicas rosas-do-vento. Escavados, revelaram a existência dos estranhos objetos petrificados.
Como o local em que o sítio se encontra é de difícil acesso, sendo inviável a utilização de veículos motorizados para alcançá-lo, animais de carga foram usados pelos americanos para transportar algumas das peças mais importantes.
Apesar da extração – que não se sabe se foi autorizada pelas autoridades brasileiras da época – o material que ainda pode ser encontrado no local, embora relativamente escasso em comparação com o que havia nas décadas da primeira metade do século vinte, é conclusivo: membros de uma antiga civilização indígena habitaram o lugar.
MISTÉRIOS DO LUGAR
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Como era de se esperar, relatos misteriosos, relacionados com as coisas deixadas pelos antigos moradores indígenas, tem sido passados de geração em geração. Alguns são de ‘arrepiar a espinha’.
Entre aqueles que conhecem o lugar, há quem conclua, por exemplo, que os antigos habitantes foram índios que tiveram contato com civilizações extraterrestres e que, por isso, teriam aprendido um modo de vida diferente dos demais habitantes da região. É claro que não há base científica para tal afirmação, mas há curiosidades que alimentam o imaginário popular. A propósito, Quixadá tem recebido inúmeras visitas de ufólogos que estudam exaustivamente o fascinante e misterioso território do município.
A própria localização do sítio arqueológico, no ponto mais alto da serra que os antigos habitantes escolheram para morar, causa certa estranheza. Não havia, por exemplo, como realizar o transporte fácil da água necessária à sobrevivência da quantidade evidentemente grande de pessoas que ali viveram. Também não há evidências da existência de projetos antigos de retenção das águas da chuva, apesar de esta ser a opção mais lógica quando se considera a questão.
Em contrapartida, do local é fácil visualizar a amplidão do horizonte nos quatro pontos cardeais, apontando para um provável favorecimento da vista para o céu, para as estrelas. Histórias assim foram sendo passadas dos pais para os filhos ao longo do tempo. Até que estudiosos deem uma explicação final, porém, permanece apenas o mistério.
MORTE APÓS CONTATO COM ARTEFATO
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Outro exemplo de tais relatos misteriosos tem a ver com a morte de um homem que teve contato com uma espécie de “urna” deixada ali. O senhor José Augusto Pinheiro de Holanda (foto abaixo), atual proprietário do local, é quem descreve o que aconteceu.
Captura de Tela (22)Segundo ele, na década de 1960 um grupo de trabalhadores extraía madeira, principalmente o cedro, que já foi abundante na região. Um dos membros do grupo resolveu se afastar para caçar. Ele levava consigo apenas uma espingarda. Durante a caça acabou encontrando um misterioso artefato que até hoje é descrito como uma espécie de “urna”. O objeto era um pouco mais alto que o caçador e suficientemente largo para impedir que ele o abarcasse com os dois braços, o que foi tentado. O agricultor relata que o homem sentiu vontade de atirar uma pedra no objeto, mas foi tomado por enorme sensação de medo. Acabou fugindo do local.
Mais tarde ele contou o que tinha encontrado e os amigos combinaram de ir ao local na manhã do dia seguinte, já que estava anoitecendo. Mas para a tristeza de todos eles, o trabalhador que teve contato com a “urna” misteriosa acabou morrendo em um ataque epilético naquela mesma noite.
Dias depois da estranha morte, o dono da fazenda, Sr. José Augusto Holanda, pai do atual proprietário, convocou um grupo de homens para encontrar a urna, mas nunca obteve êxito. Até hoje – quase meio século depois do episódio -, o objeto permanece perdido, alimentando o imaginário de quem conhece a história.
EQUIPE DA FRANÇA DOCUMENTA O LOCAL
No último mês de abril, uma equipe francesa esteve visitando o lugar. Levados ao local pelo empresário Almeida, do ramo de hotelaria, eles fizeram registros fotográficos e gravaram vídeos que serão exibidos em canais de TV do país europeu. As histórias contadas pelos moradores da área, de fato, tem o efeito de impressionar os ouvintes.
A LOCALIZAÇÃO
O sítio arqueológico está situado na chamada Serra dos Macacos, na localidade de Ouro Preto, no município de Quixadá. A maior quantidade de artefatos históricos pode ser encontrada no ponto mais alto da serra, de propriedade da mesma família desde o ano de 1895, como relata o atual dono do lugar, o senhor José Holanda.
Serra dos Macacos
Conforme o presidente da Academia Quixadaense de Letras, João Eudes Costa, que documentou exaustivamente a história do município, o território de Quixadá foi habitado por índios Canindés e Jenipapos. Obviamente, porém, não há como afirmar de forma dogmática que os habitantes da Serra dos Macacos pertenciam a estes povos, especialmente em vista do conhecido costume destes grupos de migrar pelos leitos dos rios, e não de estabelecer morada nos isolados cumes das serras.
gabrielavivacquaNa fauna do local destaca-se, ainda hoje, a grande quantidade de macacos-prego. Como não são caçados e se reproduzem com facilidade, há uma grande quantidade deles ali. Em décadas passadas, o cedro dominava a flora do território, mas após ampla atividade de extração, o cenário mudou completamente, deixando a árvore praticamente desaparecida.
Os relatos misteriosos contados pelos moradores da região, a significativa quantidade de artefatos históricos e a fauna e a flora do território são ingredientes que ensejam a possibilidade de que o espaço seja transformado, em breve, em Parque Arqueológico, com a finalidade de ser explorado na área do turismo. O sítio arqueológico da Serra dos Macacos é, indubitavelmente, mais uma das grandes riquezas do povo quixadaense.
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Gooldemberg Saraiva
Colaborou: Wanderley Barbosa
Colaborou: Almeida, do Hotel Pedra dos Ventos
Foto Serra dos Macacos: Rostand Medeiros
Foto Macaco Prego: Gabriela Borges   por  | DestaquesNotícias